Eu já venerava há longa data a banda sonora (não fosse ela do meu Vedder... o meu companheiro desde as adolescências até aos dias que hoje correm). Já cantava as músicas melodramáticas há muitoooooo tempooooo!..
E na passada quinta-feira, vi o filme todinho, até às 2 da matina (apesar da anunciada alvorada no dia seguinte). Sorvi cada minutinho com o Emile. Grande papel. Não só pela fome que o moço seguramente rapou para ficar com aspecto altamente anoréctico no final do filme, mas pela história em si.
Pela necessidade de fuga de tudo e de todos. Pela necessidade de isolamento e de ultrapassar todos os limites.
Pela grandiosidade da pequenez.
Pela fiel prova de que o extremo nunca leva a parte alguma.
Fez-me ter a certeza que a minha teimosia atroz nunca foi saudável e só me fez perder!..
Todos temos uma lição a tirar do "Into the Wild". É um filme triste e só, desanconselhado a pessoas propensas a insónias. É de chorar alguma baba e ranho. Não é definitivamente um filme que pudesse arrasar as bilheteiras. Mas é um grande filme.