Pois bem. Estas coisas dos jogos de futebol dão sempre que falar.
Engraçado é que supostamente está tudo a trabalhar nos dias de jogo, mas o País pára.
E pára de tal forma que mal se vê um carro. E pára de tal forma que, no posto de trabalho, ninguém resiste a dar uma mirada a um canal online qualquer ou, na pior das hipóteses, colocar discretamente os auriculares e render-se ao fantástico relato.
Depois, para perceber ainda melhor o quanto estamos a trabalhar durante esses 90 minutos, de vez em quando ouve-se um grunhido do tipo: "vaiiiiii" ou mais discreto ainda, "GOOOOOOOOOOOLOOOOOOOOOOOO".
No mítico dia 7-0 (só me admira que não façam a mesma piada do Celta de Vigo-SLB, com a auto-estrada A7 de Lisboa a Vigo (e outras de pior qualidade)), ao quarto golo eu deixei de ter um entusiasmo tão fervoroso como os demais habitantes do meu piso. E a dada altura, eu só pensava no que iria suceder às pobres criaturas coreanas, depois de semelhante abalo. O brando ditador iria pô-los na fogueira e servir a monumental ceia? Ou prendê-los-ia na Coreia do Norte ad eternum?
Ele há várias teorias. É ver e escolher a melhor: