Porque a vida não é um lugar comum. "Transmutar su carne en alma; luego su alma en sueño"

06
Set 09

Mal dá para acreditar que me afastei desde inícios de Agosto.

 

Hoje, na manhã solarenga que me tirou da cama às nove e picos, acordei naquela onda de balanço. Está tudo a fervilhar cá dentro.

Parece que não sei nada. Quando as coisas já estão arrumadas, faço questão de as mudar de sítio, como se tivesse uma terrível necessidade de não ficar quieta, de ir ali e acoli, de por e de tirar...

Avisto o quarto de século, e é impossível não pensar nisso.

Não estou nada triste, mas as mudanças todas têm feito com que ande a mil comigo mesma.

O blog, comparsa de noites de insónia e de madrugadas de reflexão, não pode ficar excluído deste momento.

Obriguei-me a por cá os dedinhos, para partilhar com aqueles que ainda vão alimentando a existência deste espaço, as infinitas dúvidas que me assolam, as mudanças repentinas por que tenho de passar em ritmo acrobático.

Amanhã, depois de amanhã e até no dia seguinte a esse, vou ter de estar no mesmo sítio.

Sempre fui a libertina que não gosta de se sentir confinada ao mesmo espaço em permanência (por mais que me chegue muito bem um cantinho simplório para ser feliz).

Custa-me aceitar a ideia de que algumas mudanças são irreflectidas, que temos logo de dizer que sim ou que não...

Acabaram-se as viagens pelos Portugais profundos, acabaram-se as consultas de corrida com o Manel e com a Maria... E eu sou sempre assim em qualquer mudança. Tenho de sorver e de sofrer. Hoje por hoje...

 

Estimados amigos,

Sei que a maior parte de vós nada entendeu sobre o que acabei de expor. A minha forma de falar em modelo encruzilhada, é sempre uma salvaguarda para que continuem a achar que sou um ser interessante e complexo.

Na boa das verdades, a mudança é do mais simples que existe e deveria ser motivo de gáudio para mim. Na boa das verdades, este post não deveria ser sobre o meu modus vivendis, mas sim sobre o estrondoso filme do melhor fantasista cinéfilo que por aí anda (Tarantino, em caso de (improvável) dúvida)).

Na boa das verdades, é tanto o que há para dizer, que se chega ao fim sem dizer absolutamente nada (de jeito).

A ver se a correria dá lugar ao sentimento de paz e de sossego.

 

Que os 25 sejam serenos. Que os 25 possam ser tão bons como os 24...

(E que tu fiques sempre comigo).

 

 


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