Meryl Streep, pese embora faça alguns filmes de porcaria (o Diabo veste Prada e o fantabulático Mamma Mia), veste um papel com uma delicadeza tão estonteante, que quando damos por nós, acreditamos piamente que, neste caso em concreto, ela nasceu para ser uma freira autoritária e deprimida.
Este é o primeiro aspecto positivo do Doubt/Dúvida.
Nº 2 - Philip Seymour Hoffman é um senhor que eu não gostaria de encontrar de noite, sob o risco de ficar a modos que amedrontada pela sua carantonha horripilantis. Mas faço justiça ao conjunto de personagens que já encarnou. E aqui não foi excepção.
Não fosse o meu sono arrebatador durante a midnight session, teria gostado ainda mais do filme (diga-se que gostei imenso). Uma história fácil para nos por a pensar de forma complexa. Uma dúvida levantou em mim muitas outras.
Recomendo vivamente.