Um dia acho que perco tudo, mas até que esse dia chegue, quero VIVER.
Um dia deixo de ter medo de perder o que já ganhei, mas que nunca é totalmente meu. Um dia, desapego-me do meu taciturno prazer de construir silêncios. Um dia...
Um dia ganho tempo para fazer o que quero e perco o tempo de fazer as coisas que dispenso. Um dia... Um dia grito de prazer no meio da rua, digo a toda a gente que estou realmente bem, que JÁ tenho o que mais quero.
Um dia... Um dia qualquer que não sei quando chega, e que nem tão pouco sei se já chegou e passou.
Hoje, como nestes últimos dias, tive regozijos momentâneos. Tive momentos de dor, de sensação de queda abrupta.
Sou sempre assim, a tal antítese (des)virtuosa.
E hoje, pela primeira vez desde 2006, soube que VOU TER FÉRIAS DE FORMA OFICIAL.
Agora calo-me para ir gozar o meu silêncio.